quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

No restaurante Ouplav,em Děčín



No restaurante Ouplav,em Děčín, na República Checa, há muita simpatia. Quando o turista entra, fugindo do frio de dezembro, é recebido com um sorriso e com alguma hesitação quanto à língua a usar. Tenta-se o inglês, mas não funciona. O alemão, também não. Até que o dono sugere inesperadamente o francês. Lá teve que ser e foi nessa língua que se desenrolou o resto da história.

Indicando uma mesa livre, o dono rapidamente trouxe uma ementa, perguntando se o turista conseguia ler em checo. Como tal ainda não era possível, perguntou que tipo de comida preferia. Carne. Quer a língua do porco? Bem, a língua do porco, se calhar não. Não tem outras coisas? Temos bife vienense de porco, se quiser. Pode ser, venha de lá isso. E para beber? Uma cerveja checa.

E lá veio um bom bife panado com salada de batata, antecedido por uma boa cerveja checa, de nome não muito checo: Bernard, como se vê na foto.

No fim, indagou-se se havia sobremesas, ao que o dono respondeu que havia apenas uma: crepes checos. E assim foi. Não muito tempo depois, assomou um prato gigante com crepes parecidos com os blínis russos cobertos de chantili e compota. Ninguém sai com fome do restaurante Ouplav. E não é nada caro.

Finda a refeição, restando ainda cerveja, o dono ofereceu-se para dar a senha do wifi. Espetáculo.