quinta-feira, 30 de abril de 2015

Em Berlim no restaurante Tiroler Alpenstadl







Ao chegar ao aeroporto de Berlim Schönefeld, apanhei um táxi para o centro da cidade. O condutor, passados alguns quilómetros, perguntou se eu falava um bocadinho de alemão, uma vez que ele quase não falava inglês. Disse-lhe que só falava um bocadinho, mas foi o suficiente para ele encetar uma conversa. Perguntou-me de onde vinha, disse-me que ele próprio era do Cosovo e que vivia em Berlim havia 5 anos. Justificou-se pelo tráfego elevado do caminho que tomou pelas pessoas irem muito às compras aos domingos. Perguntou se Lisboa era uma cidade muito grande, se se vivia bem em Portugal e assim o tempo foi passando, até começar a anoitecer, a chover e a chegarmos ao hotel.

Passado um bocado, quando ainda eram umas 18:30, hora local, fui jantar. Tinha visto no GPS que havia um restaurante do Tirol aqui pela zona e acabei por me deparar com ele. Não resisti a uma sopa de gulache, a um gröstl e a um apfelstrudel. A senhora que atendia, vestida à tirolesa, andava de pantufas. Não falava quase inglês nenhum, pelo que tive que arranhar um bocado de alemão, a partir de certa altura.

A sopa tinha milho, cubinhos de pimento e várias partes do porco. De cor castanha escura, estava bastante boa e quentinha.

O gröstl também estava bom, mas, ao contrário do que seria de esperar, não tinha ovo estrelado. Tinha várias partes do porco fritas, batatas salteadas e, no centro, salada de couve clara (na qual se inspiraram os americanos) e uma rodela de laranja. Ambos os pratos acompanhados por sumo de maçã.

Por vim, veio o apfelstrudel, com molho de baunilha e montinhos de chantili. Muito aprazível. Por fim, veio a conta, tendo a senhora trazido a proverbial carteirinha, habitual nos restaurantes da Alemanha, e ficado à espera que lhe dissesse quanto queria pagar, para incluir logo a gorjeta, algo também muito típico.