sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Os nomes ocidentais causam estranheza em Hong Kong


1)

Uma vez ao chegar a um hotel em Hong Kong foi necessário mostrar o passaporte. O funcionário olhou com um ar desconfiado para o mesmo e seguiu-se o seguinte estranho dialogo:

- Este é o seu nome ? - perguntou, apontando para o meu longo nome ocidental no passaporte. Os nomes chineses têm apenas 3 nomes monossílábicos, como por ex. Sun Yat-Sen.
- Sim, é o meu nome.

Após uma curta pausa:

- Tem a certeza que é o seu nome ?
- Sim.


2)

Em Hong Kong também há o estranho hábito de os habitantes terem um nome chinês e um nome ocidental. Neste mesmo hotel, horas mais tarde, o empregado disse que tinha um telegrama para a menina Alice Tseng. Alice Tseng ? Quem é ? Só mais tarde percebi que era a amiga do meu primo que eu conhecia por Tseng Li, com o nome modificado para ocidental.

Comer knedlík em Ústí nad Labem no restaurante Hladovej vlk



Comer em Ústí nad Labem pode não ser fácil para o turista desprevenido. Como acontece noutras cidades da Boémia, não é comum encontrar-se pessoas a falar inglês nos restaurantes. 

No restaurante Hladovej vlk, o turista português que tente falar em inglês é imediatamente reencaminhado para o idioma alemão. Se não falar nem um bocadinho de alemão, nem um bocadinho de checo, fica difícil pedir o que quer que seja. Teve que ser em alemão. Como prato do dia, havia o prato de carne de porco com esparregado e knedlík (que é mais ou menos o mesmo que o knödel alemão) que a imagem mostra. Como sobremesa, havia uma gigantesca panqueca enrolada, com compota no meio, denominada palačinka, que só por si poderia constituir uma refeição. Era tudo muito barato e os empregados eram prestáveis, apesar das limitações de comunicação.

Recomendo vivamente o restaurante Hladovej vlk a quem for a Ústí nad Labem, junto ao rio Elba ("Labe", em checo), na República checa.

http://www.hladovejvlk.cz

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Os anúncios de estabelecimentos pintados nas paredes checas

Na República Checa, é comum verem-se anúncios de estabelecimentos pintados nas paredes dos edifícios, com letras enormes ou não tão grandes, em vez de luzes de néon.

Na imagem, é possível observar um hotel situado na praça principal de Děčín, o hotel Česká Koruna, que captava de forma indelével a atenção e a memória do viajante.

Gambrinus é uma cerveja para os checos

Na República Checa,  Gambrinus é o nome de uma cerveja e não de um restaurante, ao contrário do que acontece em Lisboa.

O planetário de Berlim Leste

Como Berlim esteve dividida em duas cidades durante décadas, em países diferentes, ambas tinham o seu planetário, entre outras infraestruturas repetidas. Este é o planetário de Berlim Leste, na Prenzlauer Allee, de aspeto bem catita e vagamente comunista. Algumas das ruas das proximidades ostentam nomes que remetem para o antigo amigo soviético, tais como a rua do cosmonauta, essa profissão tão diferente da do astronauta.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Salsichas de Nuremberga em Dusseldórfia


As famosas salsichas de Nuremberga (Nürnberger Rostbratwürste) estão disponíveis em restaurantes por toda a Alemanha. Em Dusseldórfia, como testemunha a foto, são servidas com chucrute, puré de batata, mostarda alemã e salada. Um grande petisco.

O mundialmente famoso McKroket holandês


Nos McDonald's da Holanda, existe o McKroket. Tal como a embalagem indica, é mundialmente famoso na Holanda. Trata-se de um hambúrguer a imitar um croquete holandês gigante espalmado. Não é mau, mas também não é o melhor que há. 

É comum nos cafés holandeses estarem pessoas a consumir croquetes redondos, pequenos, com cerveja.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Na grande Antuérpia, flamengos e holandeses sentam-se virados para o sol



Na Flandres e na Holanda, as pessoas têm o inusitado hábito de se sentarem viradas para o sol, nas esplanadas. Em Portugal, sentam-se viradas umas para as outras. Mas não em Antuérpia, como nestas fotos, junto à sua portentosa catedral. Lá, as pessoas sentam-se ao lado umas das outras, viradas para o sol, lembrando girassóis, para não perderem um único raio cálido.

Há lojas de batatas em Dusseldórfia


Em Dusseldórfia, na Alemanha, existem estas estranhas lojas de batatas, que vendem apenas batatas de vários tipos. Em português, poderíamos ter uma palavra para as designar. Poderiam ser as batatarias.

Estão integradas numa espécie de feira permanente, que inclui talhos, assim como restaurantes de comidas rápidas, com pequenas mesas e bancos corridos. 

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O Báltico está cheio de sopas soliancas






No Báltico, a sopa solianca (соля́нка, em russo) é uma presença constante nos restaurantes. Preparada com salsichas, azeitonas, limão e natas, é uma boa forma quentinha de combater o frio.

As fotos acima mostram exemplares consumidos em Caliningrado, em Vílnius e em Ventspils. Portanto, vêm de três países diferentes: Rússia, Lituânia e Letónia, lembrando do laço forçado que outrora os uniu, na pessoa da URSS.

O fotógrafo também já comeu esta sopa em Potsdam, na ex-RDA, podendo afirmar que era muito igual às suas congéneres da URSS, partilhando o nome. Ainda continuam a subsistir, em 2012, algumas diferenças entre a RFA e a RDA. Esta sopa é uma delas. Altamente recomendada.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Pescaria na Ilha do Sal, em Cabo Verde




No molhe da vila de Santa Maria, na Ilha do Sal, em Cabo Verde, não é incomum observar-se a chegada de pescadores com o fruto do seu esforçado trabalho. Para além da curiosidade dos habitantes locais, é também despertada a dos turistas, alguns pouco habituados a ver um atum acabado de ser retirado ao mar, para no mesmo dia ser cozinhado com mestria num restaurante da povoação. Bem passado ou mal passado, o atum na Ilha do Sal é magnífico.

Na altura em que as fotos que ilustram esta história foram tiradas, apareceu uma italiana a tentar dialogar com outro pescador. Há muitos italianos a viver na Ilha do Sal, note-se. Esta italiana, em particular, queria, aparentemente, tentar enganar o pescador. Dizia querer comprar-lhe alguns peixes, mas não queria pagar caro, alegando que eram para o seu cão. Claro que sim, muito esperta. O pescador, obviamente, não foi na cantiga e não lhe vendeu o peixe, esperando por alguém que lhe oferecesse um preço justo. E, certamente, não tardou a aparecer.

A operadora de máquina de venda automática no aeroporto Cesária Évora

No aeroporto da ilha de São Vicente, em Cabo Verde, a máquina de venda automática de alimentos tem uma estranha particularidade: uma operadora dedicada. Esta operadora ajuda as pessoas com menos conhecimentos a lidarem com a máquina.